Tão bela flor – Queromana – daquele rancho barreado,
De onde eu cruzo com as “tropa”... e me sinto todo emocionado!...
– Olhar de fronte ao destino, na moldura da janela,
Com floradas no vestido... onde tu é a flor mais bela!
Fiz um verso que as estradas consumiram, junto ao vento...
...Querendo assim te lembrar, no mais guapo sentimento!...
– Tinha algo de tempo antigo, nada dos versos de agora:
Com aura de campo largo e um fulgor de linda aurora!...
Tão bela flor – Queromana – Queromana, lá de fora...
Traz olhares de lua cheia, das que sai... e se “demora”!...
Pele clara – alma de sanga – bergamota junto aos lábios:
Calmaria e tempestade na cacimba dos ressábios!
Até sonhei com un pichón, brincando junto ao terreiro,
Com um cavalinho-de-pau, que pensa que é um baio oveiro!...
– Mas nunca disse o que penso, falta coragem templada...
...Queria um baile-de-rancho pra te pedir: namorada!
Tão bela flor – Queromana – tão bela flor, é verdade...
Quem sabe teu sonho moça adoce a minha ansiedade!?...
– O meu flete pensamento se aquerenciou junto a ti,
Desde a vez que um buenas tardes dos teus lábios recebi!
E do verso que componho, sobre as horas de arreio,
Vou moldando do meu jeito a cada volta que apeio!...
...Algum dia, de sol manso – depois de redemoneado –
Te entrego, pra o teu capricho, bem sujeito... e arrocinado!!!